Quem é ou já foi mãe de primeira viagem certamente pode afirmar que é praticamente impossível passar por essa fase sem se sentir perdida em algum momento do dia (ou da noite) com o nascimento do bebê, especialmente nos primeiros meses.

Mas essa insegurança não precisa causar sofrimento. Basta respirar fundo e lembrar das dicas a seguir:

Enxoval

Esse é um dos primeiros momentos de cuidado que a mãe tem com o filho. Desde a escolha das roupas, passando pela arrumação das gavetas até chegar ao momento de estender as roupinhas no primeiro varal. Tudo é emocionante.

Para evitar problemas, invista em um processo de lavagem adequado para bebês. “Utilize, preferencialmente, produtos sem perfume ou com essências suaves e dermatologicamente testadas. Também é indicado produtos específicos para a pele mais delicada do bebê”, afirma a pediatra Kerstin Taniguchi Abagge, especializada em dermatologia pediátrica e presidente da Sociedade Paranaense de Pediatria.

Para a pele mais delicada do bebê, OMO Puro Cuidado é a melhor opção. A fórmula do produto, com pH balanceado, não agride a pele da criança. Além disso, OMO Puro Cuidado é hipoalergênico e dermatologicamente testado. O toque suave de OMO traz mais conforto no contato da roupa com a pele.

A médica ressalta ainda que o uso de sabão líquido é uma boa opção: “Os produtos que possuem formulação mais adequada para uso em peles delicadas são ideais para lavar as roupas das crianças”.

A primeira lavagem das roupas do bebê deve ocorrer por volta da 29ª semana de gestação. Nesse momento, é hora de higienizar as roupas que a criança vai usar nos primeiros meses. A lavagem na máquina é a mais indicada, já que facilita a remoção completa dos resíduos do sabão.

Amamentação

A melhor maneira de entender se a amamentação está transcorrendo bem é acompanhar o ganho de peso do bebê, em conjunto com o pediatra. Se a criança se mantém tranquila entre as mamadas também é um bom sinal.

“É preciso observar se a ‘pega’ do bico do seio está correta, pois uma pega errada pode causar dor e fissuras na mãe, além de não possibilitar a saída de uma quantidade adequada de leite. Dessa forma, é possível que o bebê continue com fome após a mamada”, explica Kerstin. Se precisar, peça orientações para o pediatra do bebê e converse sobre a melhor maneira de corrigir a pega do seio.

Choro

Esse é um dos momentos de maior tensão para as mães de primeira viagem, que tentam de tudo para acalmar o filho na esperança que ele pare de chorar.

“O bebê chora quando tem fome, frio, calor, sono ou quando tem dor ou sente algum desconforto. As cólicas do recém-nascido são comuns até os 3 meses e, nesses casos, o bebê chora aparentemente sem motivo, geralmente num mesmo horário do dia, mesmo que esteja trocado, alimentado e não tenha qualquer outra razão para esse comportamento”, afirma a pediatra.

Apesar de ser não ser fonte de preocupação normalmente, quando o bebê chora depois do terceiro mês de vida – ou seja, já não deve mais ser por causa de cólica -, é preciso prestar atenção se ele está bem alimentado, seco, sem febre e com roupa adequada para o clima do momento.

Caso esteja tudo em ordem, “pode ser uma dor de ouvido, por exemplo. Quando o choro está acompanhado de irritabilidade, febre, vômitos, diarreia ou outro sinal diferente do habitual, deve ser motivo de preocupação”, ressalta a pediatra.

Banho

O banho do bebê deve ser diário, a água precisa estar morna (temperatura entre 35 e 36 graus) e o uso de sabonetes líquidos específicos para a faixa etária é essencial. Além disso, utilize apoiadores para o bebê não escorregar. Procure não demorar: o banho deve durar de 5 a 10 minutos.

O bebê deve ser enxugado com suavidade, com uma toalha macia e limpa, sem esfregar. “O sabonete não deve ser despejado na banheira e nem diretamente sobre a pele do bebê. Não é necessário usar uma grande quantidade também. É preciso entender que não é a espuma que limpa, então não é porque o sabonete faz mais espuma que ele limpa melhor”, explica Kerstin Taniguchi Abagge.

Além disso, os pais devem evitar comprar produtos com substâncias químicas agressivas ou que induzam a sensibilização da criança. “Perfumes, produtos coloridos, lenços umedecidos que contenham álcool ou sejam perfumados e produtos com antissépticos ou antibióticos na sua formulação não são indicados”, comenta a médica.

FONTE: Minha Vida